Muito conhecido, é geralmente o método de memorização utilizado pelo estudante. Consiste em você ler e reler várias vezes um texto para poder lembrar-se dele depois. É um método importante, porém, você já deve ter percebido várias vezes que, mesmo após horas de estudo, ao chegar na hora da prova, você não consegue se lembrar do que estudou. Isso, de agora em diante, vai acabar, pois você associará em seus estudos métodos mnemônicos poderosos.
Aqui vale, ainda, lembrar algumas dicas importantes:
Estude fazendo pequenos intervalos: e você saberá a hora de fazê-los, pois, começará a sentir-se irritado e desatento, aí então, é benéfico o descanso e, ao contrário do que pensam alguns, não quebrará o ritmo, nem causará dispersão, e sim, lhe dará nova disposição.
Escolha um local agradável para estudar: um local onde você se sinta é vontade, encontrando silêncio, onde você possa deixar seu material de estudo sem que ninguém o atrapalhe. Se você não dispuser de um ambiente assim onde você mora, por falta de espaço ou excesso de pessoas, aconselhamos que faça seus estudos em uma biblioteca, onde o ambiente é propício.
Analisando uma curva do esquecimento, podemos ver que determinado conhecimento, adquirido pelo método da repetição, não chega a ser 20% do original, ao cabo de uma semana.
No livro Técnicas de Memorização para Estudantes você poderá conhecer muito mais sobre o poder da memorização através das técnicas adequadas, e várias dicas legais para tirar mais proveito do método da repetição.
Neste médoto nós associaremos algo que queremos lembrar, e que é para nós desconhecido, com alguma coisa que nos é familiar, ou que apresenta uma rima com a palavra de origem. Ou seja, associamos algo difícil de lembrar com algo fácil de lembrar, de modo que tenham uma relação entre si. Podemos fazer associação por uma fusão de duas imagens mentais, por semelhança entre fonemas.
Vejamos um exemplo: queremos lembrar que a capital da Austrália é Camberra, então fazemos uma frase associada:
AUSTRÁLIA CAMBERRA
"na estrada ali o cão berra"
Podemos utilizar, com grandes resultados, essa mesma técnica da associação para lembrar de fórmulas. Afirmamos que, aquele que estiver se preparando para um vestibular, um concurso, ou mesmo uma prova no colégio, ao final de meses de estudo, com a cabeçaa cheia de informações, na hora da prova, poderá ter dificuldades para se lembrar de fórmulas e dados. Aí é que as frases mnemônicas nos auxiliam a tirar dúvidas sobre a composição de determinadas variáveis numa fórmula, e mesmo, a nos fazer lembrar de fórmulas inteiras.
Quanto mais preparados estivermos, menos nervosos ficaremos e até isso nos auxiliará a clarear a nossa memória. Toda frase mnemônica serve como a isca do anzol para agarrar um peixe. Você até pode pegar um peixe sem isca, mas é bem mais difícil. Agora, não tenha dúvidas que, com a devida isca, a pesca será mais proveitosa. O efeito é surpreendente. Algumas vezes, dependendo da técnica usada ou mesmo da habilidade em formar as fórmulas mnemônicas, você se lembrará instantaneamente da frase e dela tirará uma fórmula ou outra informação como datas e nomes, e verá que seria impossível ter lembrado sem o auxílio das técnicas mnemônicas.
Você poderá ver mais detalhes e mais exemplos no livro Técnicas de Memorização para Estudantes!
Neste método de memorização damos vida àquilo que queremos lembrar, fazendo cada item a ser lembrado aparecer representado em nossa memória por uma figura, utilizando muita irreverência, cor, exagero e movimento. Vamos então empilhando, literalmente, uma figura sobre a outra, através de algum detalhe, aquele que lhe pareça mais interessante.
Vejamos um exemplo:
Queremos memorizar (para não esquecer mais) as 13 maiores obras do escritor José de Alencar, da época romântica da literatura brasileira (1836-1881):
-O Guarani
-Cinco Minutos
-As Minas de Prata
-Lucíola
-Iracema
-O Gaúcho
-A Pata da Gazela
-O Tronco do Ipê
-Sonhos D'ouro
-Ubirajara
-Senhora
-O Sertanejo
Começaamos imaginando a figura de um índio, para representar a obra "O Guarani", colocando todos os detalhes que imaginarmos; um índio com tanga de couro, pintado, usando cocar e segurando arco e flecha. Pois bem, esse é O Guarani. Na mão do índio, um relógio, pode ser um relógio de pulso, pode ser até o seu relógio, mas que marca apenas cinco minutos, e isto nos lembrará o nome da segunda obra. Empilhadas em cima do relógio, várias moedas de prata, muito reluzentes, tão pesadas que estão quebrando o visor do relógio, para então lembrarmos de As Minas de Prata. Sentada em cima das moedas, quase escorregando, vemos a figura de uma mulher muito iluminada, que nos lembrará Lucíola. Veremos, então, Luciola de braços dados com uma índia nua; que será Iracema.
Vejamos o que temos até o momento: pense um minuto e tente relembrar as obras já memorizadas. Temos um índio ( O Guarani), em sua mão um relógio que só marca cinco minutos (Cinco Minutos) e equilibrando-se sobre o relógio temos moedas de prata ( As Minas de Prata), sentada sobre as moedas temos uma mulher iluminada (Lucíola) de braços dados com uma índia nua (Iracema). Funciona, não?
No livro Técnicas de Memorização para Estudantes você poderá ver a continuação do exemplo de aplicação dessa técnica, e verá ainda a seção "Mais Exemplos" com vários exemplos de aplicação das técnicas de memorização nas disciplinas Geografia, Química, Física, História, Português e Matemática.
Trata-se de um poderoso método mnemônico, e consiste em associar números a fonemas. Primeiro teremos que aprender o alfabeto fonético, que consiste de dez sons consonantais:
Vamos ver o alfabeto do 1 ao 5:
O som correspondente ao n. 1 será o T ou o D
O som correspondente ao n. 2 será o N ou NH
O som correspondente ao n. 3 será o M
O som correspondente ao n. 4 será o R ou RR
O som correspondente ao n. 5 será o L ou LH
...
Agora, veja o quadro geral e memorize através das dicas:
(no livro você poderá conhecer e entender o alfabeto fonético completo):
1 = T, D (o t tem uma vertical)
2 = N, NH (o n tem duas verticais)
3 = M ( o m tem três verticais)
4 = R, RR (o RR tem quatro perninhas)
5 = L, LH (cinquenta em romanos é L)
...
É preciso estar acostumado com esse alfabeto para poder aplicá-lo nos estudos.
Veja, agora, como podemos utilizar esse método: Imaginemos que você precise memorizar a o período da guerra entre Atenas e Esparta, que foi de 431 a.c. até 404 a.c.
O número que queremos memorizar será, então, 431404
De acordo com o alfabeto fonético, as letras que devemos usar para representar os números acima são:
"r m d r s r"
claro que você poderia utilizar ainda as letras "z", "c" ou "ç" no lugar do "s", e o "rr" no lugar do "r", ou o "t" no lugar do "d" (isto será sempre uma escolha sua).
Acrescentamos agora as vogais necessárias para que formemos uma palavra ou frase que faça-nos algum sentido:
No caso das nossas datas, completaríamos com as seguintes vogais:
"re mo da ro sei ra"
Com essa pequena frase: "Remo da roseira", podemos criar um quadro mental, imaginando, por exemplo, um guerreiro espartano, antes de entrar no mar, corre até o roseiral e pega o remo da roseira. Podemos imaginar que todo dia que ele chega para combater, ele vai e pega o remo que está na roseira. Ele diz em voz alta, é o remo da roseira!! Daí concluímos que os fonemas (esqueçamos as vogais) representam os números 431404, que representam as duas datas, de início e fim da guerra entre Esparta e Atenas.
Reportemo-nos agora à matéria de geografia. Se estivéssemos estudando os oceanos, precisaríamos, com certeza, saber a área de cada um deles:
Oceâno Pacífico: 164.316.900 km²
Oceâno Atlântico: 85.555.200 km²
Oceâno Índico: 72.577.280 km²
Ora, memorizar isso, significa memorizar um número com 25 algarismos:
1643169008555520072577280.
Você diria: impossível memorizar esse número! No livro Técnicas de Memorização para Estudantes você poderá ver a técnica do alfabeto fonético explicada na íntegra, e com o exemplo dos oceanos. Na seção "Mais Exemplos" você verá vários exemplos de aplicação das técnicas de memorização nas disciplinas Geografia, Química, Física, História, Português e Matemática.
Neste método usaremos quadros mentais pré-estabelecidos, os quais nos auxiliarão na memorização; poderão ser do tipo alfa-numérico ou com palavras rimadas. Vamos entender mais, indo adiante.
Palavra-Chave Alfa-Numérica
Já estamos familiarizados com o alfabeto fonético, então voltemos a ele, formando palavras que representem os números de 1 a 10:
Dia
Anão
Mão
Rio
Lã
Chá
Cão
Uva
Baú
Taça
São palavras que possuem consoantes que representam um número, pois você, caro leitor, já sabe que as vogais não representam números neste alfabeto, apenas dão corpo à palavra. Imaginemos um quadro mental para cada palavra:
- Dia: imagine alguma paisagem que você gosta, ou mesmo, a visão da janela da sua casa.
- aNão: pense num anãozinho que você conhece, ou algum dos sete anões da Branca de Neve.
- Mão: pode ser a sua, ou mesmo, uma mão gigante maior que sua casa.
- Rio: pense num rio e tente até ouvir o barulho das águas.
- Lã: pode ser um novelo ou um casaco de que você gosta.
- CHá: imagine uma xícara de chá, com saquinho, colherinha e tudo mais.
- Cão: pense num que você tem ou já teve, ou então, algum de que você goste.
- uVa: pense em você comendo um cacho de uva, ou mesmo pessoas colhendo uva nos parreirais.
- Baú: imagine um bem grande e com muitos detalhes.
-Taça: pode ser uma taça de campeão ou aquela para beber champagne.
Já falamos, mas vamos ressaltar mais uma vez que sua imagem mental deve ser sempre irreverente, ilógica, extravagente e mesmo ridícula, isso favorecerá a memorização.
Vamos agora a uma aplicação desse método. Estudando biologia, mais precisamente zoologia, precisaríamos memorizar, na classe dos mamíferos, a ordem dos Ungulados Artiodáctilos, que são os mamíferos de casco com dedos pares (2 ou 4):
1- Boi
2- Porco
3- Camelo(dromedário)
4- Carneiro
5- Girafa
6- Hipopótamo
7- Búfalo
8- Cabra
9- Lhama
10-Alce (antílope, veado)
Para memorizarmos, basta fundirmos no quadro mental pré-estabelecido, aquilo que queremos lembrar. Vejamos:
1- Dia / Boi: veja aquela paisagem pré-estabelecida e imagine nela um boi pastando, comendo tanto que vai até sumindo um pouco da paisagem.
2- aNão / Porco: veja, ao invés de um porco, um anãozinho - coitado - numa bandeja, tostadinho e com uma maçã na boca. É uma imagem absurda, mas é assim que lembraremos que o segundo ítem refere-se ao porco.
3- Mão / Camelo: imagine uma grande mão apertando a corcova do camelo.
4- Rio / Carneiro: pense num carneiro que atravessou um rio e saiu do outro lado "magrinho" por ter molhado seu pêlo. Acrescente tantos detalhes quantos você imaginar, isso enriquece o quadro mental, ajuda-o a fixar a imagem na memória.
5- Lã / Girafa: imagine o monte de novelos de lã que seria necessário para fazer um casaco para uma girafa.
6- Chá / Hipopótamo: tinhamos aquele quadro mental da xícara, agora veja dentro dela um hipopótamo tomando banho.
7- Cão / Búfalo: pense que aquele cão, que você já tem no seu quadro mental pré-estabelecido, está cuidando de uma manada de búfalos.
8- uVa / Cabra: imagine o quadro mental das uvas e veja a cabra comendo essas uvas, e, ao invés de leite, de suas tetas sairá vinho.
9- Baú / Lhama: você pode imaginar um baú em formato de Lhama.
10- Taça / Alce: pense num alce bebendo água numa taça de cristal. Isso, se você usou a taça de cristal no seu quadro mental pré-estabelecido. É sempre bom evitar a mudança do quadro mental pré-estabelecido para não gerar confusão.
Naturalmente você pode ampliar o número de quadros-mentais pré-determinados para tantos quantos você queira. Sempre com a mesma fórmula, a mesma estratégia, em que o número vai lhe lembrar uma palavra, através do alfabeto fonético, e a palavra lhe traz é lembrança um quadro mental, onde se funde aquilo que você quer lembrar. Fascinante, não!
No livro Técnicas de Memorização para Estudantes você poderá ver sugestões para palavras-chave alfa-numéricas até o número trinta. E mais, no livro você vai encontrar as explicações do incrível e poderoso método de Palavras-chave Rimadas!